quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Arnold Gesell


Perspectiva Biológica (Arnold Gesell)

Para Gesell, o desenvolvimento é um desdobramento natural de um plano biológico, em que a experiência não interessa.

Gesell incentiva os pais a deixarem as crianças desenvolverem-se sozinhas, sem ajudas. Pois Gesell acredita que sem ajuda dos adultos, comportamentos como falar, brincar e raciocinar surgiriam com a naturalidade da idade.

Sendo operacional Gesell é responsável pela produção de escalas de desenvolvimento. Estas escalas estão dividas em 4 dimensões que são: motora, verbal, adaptativa e social fazendo parte da teoria da maturação.

Outra teoria da perspectiva biológica é a teoria etológica. Esta é referente a uma perspectiva evolucionista.

Defende que muitos comportamentos das crianças são da adaptação para sobreviver. Exemplos desses comportamentos como abraçar, chorar e agarrar que tem como objectivo a de aliciarem os cuidados dos adultos.


http://members.fortunecity.com/bonjovibounce/teoriasdesenvolvimentoinfantil.htm


Segundo Gesell, os primeiros anos de vida, em especial o primeiro, têm importância capital para o desenvolvimento da inteligência, da afectividade, das relações sociais, ocorrendo de forma rápida.


Qualquer perturbação nessa fase poderá, se não for detectada a tempo, diminuir as capacidades futuras. Embora a maturação neurológica seja crucial, Gesell não se esqueceu das condições de vida da criança.


Também existem as faixas etárias, o ciclo de vida, a motivação, o processo de aprendizagem, a estrutura da personalidade e a estimulação ambiental.


http://www.slideshare.net/afcechin/hereditariedade-x-ambiente



Reforço Positivo e Negativo de Skinner

Neste vídeo apresentamos um exemplo de um reforço positivo e outro negativo.

Freud e o caso de Anna O.

Bertha Pappenheim mais conhecida por Anna O. era uma mulher inteligente e atraente. Apesar disso Anna apresentava sintomas profundos de histeria, incluindo paralisia, perda de memória, deteriorização mental, náuseas e distúrbios visuais e orais. Anna começou a ter os primeiros sintomas enquanto cuidava do seu pai que se encontrava bastante doente.

No inicio do seu tratamento Anna era tratada através da hipnose. Breuer pensava que sob o estado de hipnose Anna pudesse divulgar as causas dos seus sintomas. Enquanto falava das suas experiências ela ficava mais aliviada dos sintomas. Conforme prosseguiam as sessões, Breuer percebia que os incidentes de que Anna se lembrava estavam relacionados com algo que ela repudiava. Apesar de reviver as experiências perturbadoras durante a sessão de hipnose os sintomas eram reduzidos ou eliminados. Ela estava transferindo o amor que sentia pelo pai para o terapeuta, isso aconteceu devido ao facto de que Breuer era semelhante ao pai de Anna.

Análises posteriores dos registos históricos revelaram que Anna não foi curada com os tratamentos catárticos de Breuer. Depois de Breuer deixar de a ver, Anna foi internada e passava horas diante da foto do pai, dizendo que ia visitar seu túmulo. Ela teve alucinações e convulsões, neuralgia facial e dificuldades recorrentes na fala viciando-se também em morfina.

Breuer disse a Freud que Anna enlouqueceria, acreditando que ela sofreria até morrer. Não se sabe bem ao certo como Anna superou os problemas emocionais, mas ela acabou se tornando assistente social e feminista, apoiando a educação feminina. Publicou vários contos, escreveu uma peça sobre os direitos da mulher e acabou sendo homenageada com a criação de um selo postal alemão.

Este caso é, segundo Freud, o que deu origem à psicanálise, pois fazia as pessoas falar do que já tinham esquecida. Foi também importante para o desenvolvimento do método que Breuer denominou catarsis, e que viria ser o fundamento do futuro tratamento psicanalítico.

O mecanismo de defesa do ego presente no caso de Anna O. é o deslocamento pois, ao ter perdido o seu pai e depois de Breuer a ter deixado de tratar ela acabou por se viciar em morfina transferindo assim os seus sentimentos para um vício.